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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Dia do Saci-Pererê, em contraponto ao Halloween

31 Outubro 2013 por:
Cristiana Carneiro/Foto: Divulgação
Existe um movimento no Brasil para que o dia do Halloween, que se comemora hoje, 31 de outubro, tenha sua importância diminuída nas escolas e seja substituído pelo Dia do Saci-Pererê. A justificativa é de que o Dia das Bruxas, tipicamente norte-americano, não tem nada a ver com nossos costumes.

 A comemoração da data no país teria sido iniciada nas escolas de idiomas estrangeiros e hoje está instituída em praticamente todas as escolas particulares e públicas, fazendo com que as crianças comemorem sem saber o quê. O Saci, sim – defendem seus ‘observadores’ – com seu jeito carismático e brincalhão, é genuinamente nosso e tem vasto conteúdo a ser explorado.

 O Dia do Saci, em contraponto ao Halloween, já é instituído e comemorado oficialmente em várias cidades do país. Devemos resgatar as lendas do folclore para se tornar uma comemoração das tradições brasileiras, e a escolha do mesmo dia do Halloween é proposital.

 O objetivo é mostrar às crianças que o país também tem seus mitos. As escolas poderão fazer pesquisas e institutos serão incentivados a adotar a filosofia do Saci; na carona, virão com ele todas as figuras do rico folclore infantil brasileiro.

 Pelo que se tem conhecimento, o Dia do Saci é comemorado oficialmente em São Luiz do Paraitinga, onde surgiu a ideia, em São José do Rio Preto, Guaratinguetá e Embu das Artes, todas no interior de São Paulo; na capital São Paulo; em Vitória, no Espírito Santo; em Fortaleza e Independência, no Ceará; e Uberaba, Poços de Caldas e, Guaxupé, em Minas Gerais. Feliz Dia do Saci!
 

Conheça mais sobre a SOSACI – Sociedade dos Observadores de Saci

A HISTÓRIA DO HALLOWEEN

O Halloween pelo Mundo


 Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações.
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica.
Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos.
Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro.
O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
Mas os estudiosos dizem que a palavra Halloween surgiu da seguinte forma:
O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day).
"Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween".

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo.
Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis.

Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol.
Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas".
Travessuras ou Gostosuras? (Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).
No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador.
Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês.
Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda.
Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.
Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro.
Sem opção, o Diabo concorda.
Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore.
O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco.
O diabo promete partir por mais dez anos.
Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça.
O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre, e em seguida tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada.
Sem alternativa, vai para o inferno.

Chegando lá, encontra o diabo, o qual ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.
Devido à esse acontecimento, sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Os nabos na Irlanda eram usados como "lanternas do Jack" originalmente, mas quando os imigrantes vieram para a América, eles descobriram que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos.
Então começaram à utilizar abóboras iluminadas com uma brasa por dentro ao invés de nabos.

Por isso a tradição de se fazer caricaturas em abóboras e iluminá-las por dentro com uma vela na época de Halloween.

Segundo a lenda, quem presta atenção e consegue ver uma pequena luz fraca na noite de 31 de outubro, é porque conseguiu ver a passagem de Jack procurando uma saída do limbo em que está preso.

BRUXAS

As bruxas tem um papel importantíssimo no Halloween.
Não é à toa que o dia 31 de Outubro é conhecida como "Dia das Bruxas" em português.
Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro.
Segundo conta-se a lenda, chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo.
Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween.
Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores.
Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas devido à lendas, as quais citam que elas podem transformar-se em gatos e também devido à crenças, as quais pregam que os gatos são na realidade espíritos de pessoas mortas.
Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos.
Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

O Halloween pelo Mundo
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween.
No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
Brasil
O Halloween no Brasil é chamado de Dia das Bruxas e sua celebração acontece no dia 31 de outubro.
Acredita-se que na passagem dessa noite as almas saem de seus túmulos e partem pelas ruas amedrontando todos aqueles que estão por perto.
O dia das bruxas se infiltrou em nossas comemorações de forma tímida, pois o Brasil, país que celebra as coisas boas da vida, não se vê em meio a festividade aos mortos.
Apesar de sua pequena influência, pode ser vista em escolas, clubes, casas noturnas e shoppings de várias cidades, mas como dito anteriormente, não adquire força expressiva, já que nem o folclore local é efetivamente comemorado.
Muitos nacionalistas dão créditos à influência do imperialismo cultural americano a vinda do halloween, assim, alguns brasileiros, localizados em São Luiz do Paraitinga (estado de São Paulo), decretou o dia 31 de outubro como o dia oficial do Saci Pererê em protesto à inclusão do Halloween.
A maioria das manifestações critica a posição dos brasileiros em importar a cultura americana, já que o país tem grande diversidade folclórica que não é aproveitada e comemorada.
Apesar de todo o esforço da imprensa em destacar essa festividade norte-americana, os brasileiros não costumam festejar a data.
É uma festa celebrada por poucos.
No Rio de Janeiro as manifestações são caracterizadas por placas espalhadas pela cidade opondo tal prática e ainda em pedido ao retorno das considerações brasileiras, isto é, dar valor e importância às crenças nascidas no país, deixando manifestar o patriotismo dentro de nossa cultura.
Mesmo dessa forma, as festas de Halloween no Brasil tem se tornado comuns, principalmente entre o público jovem, os quais se reúnem em clubes privados ou mesmo em salões particulares, promovendo festas a fantasia com motivos de "horror", objetivando comemorar a data considerada como "O Dia das Bruxas".
Devido à realização dessas festas, o comércio de fantasias e motivos voltados à monstros e bruxas tem tido um aumento expressivo no mês de Outubro de cada ano.
Estados Unidos
Desde 1800, quando os imigrantes irlandeses e escoceses levaram suas festividades de Halloween para a América do Norte, a festa tem se desenvolvido consideravelmente.
A conexão da festa com o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ficou praticamente deixada de lado, e muitas novas tradições seculares se desenvolveram.
Para as crianças, fantasiar-se e sair pelas casas fazendo a brincadeira do "travessuras ou gostosuras" ainda é o maior evento.

A maioria das famílias nos Estados Unidos e no Canadá participam, mesmo porque não querem correr o risco de pequenos vandalismos.
Muitos adultos se fantasiam e participam com seus filhos de festas a fantasia e concursos.
Outras atividades de Halloween ocorrem durante o mês todo de outubro.
Estas tradições preservam o espírito de alegria do Samhain diante dos pensamentos assustadores de morte e do sobrenatural.
Os americanos acrescentaram filmes de terror, casas assombradas comunitárias, histórias de fantasmas e quadros espiritualistas.
Cartões e decorações também fazem parte do Halloween.

A festa só perde para o Natal no faturamento total do comércio.
Um outro costume comum do Halloween é recolher dinheiro para a UNICEF (site em inglês), em vez de doces.
Esse costume começou em 1950 no estado da Filadélfia, quando uma turma de uma escola dominical teve a idéia de recolher dinheiro para as crianças necessitadas ao brincar de "travessuras ou gostosuras".
Eles enviaram o dinheiro que conseguiram, cerca de US$ 17,00, para a UNICEF, que foi inspirada pela idéia e começou um programa de "travessuras ou gostosuras", em 1955.
Espanha
Na Espanha, a tradição de se comemorar o Halloween ainda é recente, tendo chegado praticamente por volta do ano 2000.
O marketing feito sobre a sociedade americana cuidou de universalizar esta festa para proporcionar benefícios econômicos em vários setores, como parques temáticos, livros, cinema e até a gastronomia”.
Na Espanha, as s escolas enfeitam o pátio com abóboras e as crianças se fantasiam de “muertos vivientes”, que são os mortos-vivos, além de bruxas e fantasmas.
Assim como nos Estados Unidos, estando as crianças prontas para a festa, saem às ruas para pedir doces e comidas típicas desta época, porém não são todas as pessoas que gostam.
Muitos vizinhos nem sequer abrem as portas, pois se sentem incomodados e acham que tudo não passa de uma grande besteira.
A Espanha é um dos países que ainda mantém a antiga tradição do culto e respeito aos mortos, assim como no Brasil.
Os espanhóis costumam ir ao cemitério para limpar os túmulos e levar flores, como é costume no Brasil no feriado de Finados, em 2 de novembro.
Além disso, o 31 de outubro coincide com a colheita de castanhas e abóboras, na comemoração chamada de “Castanhada”. 
Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México.
As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores.
Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda.
Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens, sendo que a festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

Símbolos típicos do Halloween com seus misticismos e significados:
A abóbora:Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
A vela: .
Indica os caminhos para os espíritos do 
outro plano astral.
O caldeirão:
Fazia parte da .cultura, .como mandaria .
a tradição..Dentro dele, os convidados.devem atirar.moedas.e.mensagens.escritas.com 
pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura:Simboliza o poder feminino que pode
 efetuar a limpeza da energia negativa.
Equivocadamente, pensa-se que ela 
servia para transporte das bruxas.
As moedas:Devem ser recolhidas no final da festa 
para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes:Com os pedidos, devem ser incinerados 
para que aquilo que é solicitado através 
da mensagem escrita seja mais rapidamente 
atendido, pois se elevará através da fumaça.
A aranha:Simboliza o destino e os fios que tecem 
suas teias, o meio, o caminho e suporte 
para seguir em frente.
Os morcegos:Simbolizam a clarividência, pois els 
conseguem ver além das formas e das 
aparências, sem a necessidade da visão 
ocular.
Conseguem captar as formas e as distâncias 
através de sua própria energia, emitindo 
sinais ultrasônicos.
O sapo:

Está ligado à simbologia do poder da 
sabedoria feminina, símbolo lunar e 
atributo dos mortos e de magia feminina.
O Gato preto:

Símbolo da capacidade de meditação e
recolhimento espiritual, autoconfiança, 
independência e liberdade. Plena harmonia 
com o Unirverso.



Laranja - Cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia. vital encontrada na cor laranja.

Preto - Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral.
- Cor do mestre.


Roxo - Cor da magia ritualística.

A celebração do Dia das Bruxas em 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista.
Hollywood fornece vários filmes sobre o tema, entre os quais se destaca a série "Halloween", no qual um assassino misterioso e praticamnte "imortal" retorna para se vingar em sua cidade natal.
Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e má impressão das festas de Halloween.
Porém, não existe ligação dessa festa com o mal.
Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria.
As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.

A Associação Amicca precisa da sua ajuda!

Associação Amicca precisa da sua ajuda!
Precisamos terminar as obras de nossa sede.
Precisamos ter o gabinete dentário apto a atender aos nossos pacientes.

Quem pode se juntar a nós ?
Juntos podemos seguir com a nossa missão.
Atitude sempre!


Tia Iara Rezende
Presidente Amicca


Fotos de girafas invadem o Facebook; entenda o motivo


Vlogger neozelandês lançou um desafio aos internautas que alterou a cara da rede social

André Fernandes

Girafa: se você errar o desafio proposto, terá que alterar a foto de perfil para uma girafa nos próximos três dias.
São Paulo - Você viu uma foto de girafa no perfil de um amigo e não entendeu nada? A INFO explica para você o motivo dessa brincadeira.
O vlogger neozelandês Andrew Strugnell lançou um desafio aos internautas. Eles precisam responder a seguinte charada:
“São 3 da manhã, alguém bate na porta da frente e você acorda. Visitas inesperadas: são seus pais e eles querem café da manhã. Você tem geleia de morango, mel, vinho, pão e queijo. Qual a primeira coisa que você abre?”

O usuário deve enviar a resposta no site do desafio. Se você acertar o enigma, parabéns. Agora, se errar terá que alterar a foto de perfil para uma girafa nos próximos três dias.

me mande inbox que eu digo se vc virou girafa ou não....FELIZ DIA DA BRUXA..KKKKKKKKKKKK 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O (INTELIGENTE) BURRO ARCADENOE.SAPO.PT

O (Inteligente) Burro
Os burros sempre foram encarados como parentes pobres dos cavalos. Conotados como animais pouco inteligentes, a verdade é que estes equídeos têm mesmo a audição, a visão e o olfacto mais desenvolvidos do que os cavalos.

São as orelhas grandes que mais caracterizam fisicamente o burro, mas desenganem-se aqueles que pensam que é mau ter orelhas de burro. Devido ao comprimento e ao facto de conseguir rodar as orelhas na direção do som, o burro consegue captar os sons em maior quantidade e qualidade, fazendo com que tenha uma excelente audição. A visão do burro é panorâmica o que lhe permite ver o que se passa atrás dele. Para além disso, tem uma ótima visão noturna. O olfacto não fica atrás e pensa-se que é um dos sentidos mais importantes neste animal.

Ao contrário dos cavalos, os burros não tendem a fugir em pânico quando se sentem assustados. Mais facilmente param e permanecem imóveis a estudar como melhor agir. Aliás, este comportamento valeu-lhes a alcunha de teimoso, pois enquanto não tiver chegado a uma conclusão sobre o que fazer, é quase impossível fazer o burro andar. Mas este instinto para se manter imóvel e estudar a situação é um instinto de sobrevivência. O burro só age quando tem a certeza de que não corre perigo.

Ao contrário dos cavalos, os burros não tendem a fugir em pânico quando se sentem assustados. Mais facilmente param e permanecem imóveis a estudar como melhor agir. Aliás, este comportamento valeu-lhes a alcunha de teimoso, pois enquanto não tiver chegado a uma conclusão sobre o que fazer, é quase impossível fazer o burro andar. Mas este instinto para se manter imóvel e estudar a situação é um instinto de sobrevivência. O burro só age quando tem a certeza de que não corre perigo.

Para além disso, o burro gosta de manter contacto com humanos e desenvolve verdadeiros laços com o dono, chegando a urrar para o cumprimentar, quando sente a falta dele. 

Se um dos sinais de inteligência é a vontade de brincar, então os burros são bastante inteligentes. Se não lhes for dado algo com que se distrair, o burro faz de qualquer objecto a sua diversão.

Sinal de inteligência é também todo o percurso do burro. Este animal aprende com facilidade, embora o treino do burro deva ser diferente do do cavalo. Devido a essa facilidade de aprendizagem, já desempenhou várias tarefas e sobreviveu em climas difíceis, com pouca comida e sem abrigos. Agora o seu maior desafio é não cair em extinção.

Pensa-se que o burro terá sido domesticado ainda antes do cavalo, na Idade do Bronze, havendo também vestígios dessa domesticação no Egito Antigo. Não se sabe ao certo quando o burro terá chegado à Península Ibérica, mas acredita-se que o burro tenha sido sempre um animal de trabalho. Os seus factores de popularidade foram a sua resistência, força, baixo custo em relação ao cavalo e maior adequação à agricultura transmontana, o seu baixo peso leva a que não exerça tanta pressão sobre os solos de cultura e a sua baixa estatura faz com que a passada não danifique tanto as culturas.

Mas o burro não foi apenas um animal de carga ou tração. A carne do burro também era utilizada na culinária; o leite de burra é procurado não só para alimento mas também para a indústria cosmética; e a pele era utilizada para fabricar vários produtos, desde calçado a instrumentos musicais. 

Nas últimas décadas, as várias utilidades que o burro teve ao longo do tempo estão a cair em desuso. Em Portugal, o problema tem ganho mais expressão através do Burro Mirandês. Tal como muitas outras raças por todo o mundo, a mecanização da agricultura veio por o burro no desemprego. Para além disso, em Portugal, a emigração que se fez sentir nos anos 60, roubou gente nova aos campos e deixou os idosos sem condições para trabalhar a terra ou criar burros. Nos burros, as consequências foram o envelhecimento das fêmeas e a redução do número de machos inteiros, já que os castrados são mais obedientes e trabalhadores. 

A aposta no turismo parece ser a única opção para recuperar as raças nos países desenvolvidos, apesar de em muitos sítios, sobretudo nos EUA, o burro ser mantido exclusivamente para companhia.  

Passeios de burro, alimentar burros, utilização de burros em festas populares para manter a tipicidade estão-se a tornar cada vez mais populares. Outra utilização mais recente é a do burro como auxiliar de terapia junto de crianças com deficiências e não só, também junto de hiperativos, pessoas com paralisias, etc. A ideia surgiu nos anos 70, com algumas vantagens em relação ao cavalo, pois o burro é mais calmo e alguns dirão até, mais inteligente.

É com grande alegria que informamos que o lançamento do EU MAIOR já tem data marcada: 21 de novembro.

Saudações!
Comemorando a nova fase, o website do filme ganhou cara nova e um trailer oficial. Várias exibições no cinema estão sendo programadas, em diversas cidades. Contamos com a presença de todos, e muito apoio na divulgação. Então, vamos ao cinema? 

Um abraço da

Equipe Dobem
 

Dobem Informativo Novembro 2013

Vivência Cura de Relacionamentos

 Vida é Relacionamentos e os seus Relacionamentos refletem-se na sua Vida. Como melhorar os Relacionamento e a Vida?
Vivência Cura de Relacionamentos
Dias: 09 e 10 Nov 2013
Local: Copacabana
Horário: 9h às 20h
Facilitadora: Margarida Ranauro
Informações e Inscrições: info@blessolutions.com.br

“Se você tiver um relacionamento ruim com seu pai você estará sujeito a ter problemas financeiros, dívidas... Relacionamento ruim com sua mãe você estará sujeito a ter obstáculos diversos e carências”. Sri AmmaBhagavan 

PROGRAMAÇÃO:
Meditações
Vivência de Cura de Mágoas e Ressentimentos - Perdão
Vivências de Cura de Relacionamentos com Pais, Parceiro(a) ** e Antepassados

** (ou alguém do passado ainda presente, causando sofrimento ao seu coração)

Aguardamos seu contato!

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Dar e Receber

Amor Incondicional

Tantos tipos de amor tenho visto por aí.
Amores fracos, desnutridos de coragem; amores fortes, que atravessam muitas barreiras, mas que em certo momento tropeçam numa pequena pedra, caem e não conseguem mais se levantar.

De tantos e todos os tipos de amor que conheci, houve um que jamais esquecerei: o amor incondicional, aquele que existe apesar de, e que atravessa qualquer tipo de tempestade, tropeça em muitos obstáculos e mesmo assim não deixa de existir; não altera a sua rota, não diminui a sua dimensão, não perde o seu peso, não permite que o seu brilho seja ofuscado.

Só ama incondicionalmente quem é possuidor de uma alma grande, e esse tipo de alma normalmente é acompanhada de um espírito de luz.
Amar assim é não viver subjugado a "mas..." e "poréns...", é não ter critérios para doar esse amor, é não exigir troca e abrir mão de reciprocidade.
Quando se ama incondicionalmente tem um espaço dentro do cérebro que fica reservado em definitivo para que nas vinte e quatro horas do dia o pensamento não se afaste do objeto desse amor.

Já no coração, não existe um espaço designado para guardá-lo, porque ele é todo esse amor, vivenciado e sentido enquanto ele bater.
Amor incondicional não tem orgulho de nenhuma espécie.
Não se envaidece de sua capacidade, nem de sua força, não tem necessidade de alardear a sua existência, nem demonstrar o seu imenso universo, ele é simplesmente um amor humilde, puro e despretensioso e justo por isso se torna grandioso.

Corações que vivem esse tipo de amor, são generosos, eternos, mesmo depois que param de bater, são sublimes e por isso conseguem guardar dentro deles tanta ternura.
Amor incondicional não faz de conta que é, não se obriga a desistir de si mesmo, não precisa viver de fantasias, nem andar travestido de ilusões para prosseguir o seu caminho.

Esse amor do qual estou falando é por si só inteiro, não agoniza e muitas vezes inexiste aos olhos dos outros, mas quem ama incondicionalmente, sabe a receita exata de como vivê-lo sem dores.
Felizes daqueles que despertam essa maneira de amar em alguém, esses sim, têm motivos de sobra para se orgulhar por terem conseguido atingir de forma tão especial um coração carregado do mais puro dos sentimentos.

Amor se torna incondicional quando ele já se acomodou dentro do peito, já se conformou com a estrada que terá que percorrer e já não há mais possibilidade de derrapar em nenhuma curva desse caminho, nem ser atropelado por qualquer dúvida.
É quando também, o que ficou para trás já não importa e o que está por vir não vai mudar nada.

O amor incondicional é aquele que doa o melhor de si, mesmo que esteja recebendo o pior de alguém, porque ele não depende de ser querido, nem de ser aceito e não esmorece se for ignorado.
Esse amor é daqueles amores que no passado já sangraram muito, latejaram, abriram enormes feridas, mas que ainda assim não deixaram marcas nem cicatrizes, porque a partir daí, resplandeceram e passaram a viver em eterno estado de graça até o instante que se eternizaram.

O amor incondicional não corre atrás de sonhos impossíveis, não precisa disso.
Ele já é maduro, há muito deixou de ser adolescente, e envelhecer também não está nos seus planos, porque o amor que se torna velho, é um amor cansado, desgastado, exaurido.

Já o incondicional é e sempre será, ativo, independente, coerente, auto-suficiente, porque se reserva o direito de ser solitário e ainda assim completo e realizado, porque reside nele a certeza de sua inocência, pureza e sinceridade.

Existe um encontro marcado entre o amor incondicional, a glória e o esplendor em algum canto do mundo, em algum instante da vida ou em algum momento após a morte, mas ele não conta os dias para isso, nem sequer consulta o relógio, embora para ele, o momento desse encontro seja a grande magia da sua existência.
Amor incondicional é de uma elegância imensurável, de uma postura invejável e de uma personalidade única.

Felizes daqueles que são merecedores de serem amados incondicionalmente e mais felizes ainda, aqueles que se permitem amar assim, porque são eles os grandes heróis da vida.
Infelizes daqueles que não conseguem perceber quando despertam esse tipo de amor, que não têm a sensibilidade de sentí-lo ao seu redor e valorizá-lo independente do que podem oferecer a ele.

Amar incondicionalmente é uma arte.
Ser amado assim, um presente divino.

Anne Parker

DA INFÂNCIA PERDIDA E OUTROS POEMETOS (Poesia)

Mauro Gonçalves Rueda



São José do Rio Preto/Barretos, l.995




capa


PREFÁCIO
Como se fosse fácil, para a infância perdida, encontrar a saída, transformá-la em prefácio. Como se fosse fácil, transformar o fóssil-hermético da alma sem idade, em frases que nos expliquem os sentimentos transformados em rimas. E as rimas, os versos, se não retratam o silêncio, espelham o sangue, filho da solidão. E, creio, tudo não passa de ilusão.
Ainda bem que os ebooks não têm “orelhas” e nem recendem à cola, papel, mofo, ranço e depredação. De forma que, sinceramente, não sei bem o que dizer sobre “A Infância Perdida e Outros Poemetos”. Apenas e tão somente que, por tanto sentir, sonhar, viver, ver e sofrer — sinto que, a vida valeu, vale e valerá sempre. Ainda que, para renascer, seja necessário, baixar à terra, tudo o que mais amamos. Sobretudo, a infância. E da infância, ao que me parece, o que mais fere, são as lembranças.
No entanto, como viver sem elas, recordações? Por isso, se nos versos que escrevo, há o que me parece, uma excessiva pitada de tristeza e melancolia; desesperança e desolação, ora queridos(as) leitores(as), é exatamente “essa pitada”, o que me faz, perscrutar — insone —, as madrugadas. Talvez seja sina. Ou mera ilusão. Uma côdea de excesso da sensibilidade. Fraqueza e até mesmo, falta de vigor diante dos percalços da existência. Contudo, de algo tenho plena convicção: não, não há nada na vida, que nos faça sossegar dentro do peito, o gigante coração.
Se a mente pensa, é porque acredita refazer o que sentido. E, sinceramente, não há muito sentido, o excessivo e acurado refazer o que sentido. Porque na poesia, a razão somente auxilia.
Há muita melancolia. Há uma saudade sem tamanho. E algo que se me retrata estranho: apesar da idade, há um menino sempre batendo asas dentro do peito, da imaginação. Por isso, por esta criança, é que na tristeza, na saudade, na melancolia, ainda preservo a vicejar, a infância perdida. Mas que havia. Que passou, (e embora pareça morta), vive em meu peito a brincar. Para conhecer o homem e o menino, melhor mesmo é ler. E ler para — ainda que por mera curiosidade —, conhecer, sempre vale a pena. É o mesmo que sonhar, colher estrelas com as mãos e criar asas para voar.
A infância? Bem, quem não a teve e ao se recordar, sente desejo de caminhar em sentido contrário e à ela tornar? Quem sabe para resgatar um pouco, quase nada, daqueles sonhos e esperanças que, hoje sim, nos parecem muito mais, contos de fadas?
Acho que é isso. Ninguém melhor e apto para discorrer sobre a obra, que o próprio autor. Mas o autor, ora, o autor é o descartável e terrível suspeito em tudo o que produz. Portanto, sua opinião é o mesmo que emprestar sentido ao que não carece empréstimo algum. Sobretudo o de sentido para o que nem há. No mais, cada leitor(a), é quem possui, na realidade, a verdadeira capacidade de criar, inventar, sonhar e, ultrapassar todos os limites que nos prendem ao mundo com sua realidade nua, crua e excessivamente devastadora, chocante e desesperançada.
E é isso, exatamente isso, o que não cabe aqui. E apesar do toque melancólico desta cantilena, há muita luz e brilho em cada verso — alado ou não. Basta ler tendo aberta a frincha, por onde a criança espia — mesmo depois de idosa —, a sua própria infância. Faça isto. Vale a pena. Mesmo porque, quem lê poesia, de uma forma ou de outra, não deixa de ser poeta também. E os poetas, bem, são somente crianças crescidas. Anjos a espera... Sem jamais perder a esperança e resgatar as fantasias em um mundo que, viver sem elas, é morrer um pouco à cada dia.

Mauro Rueda.

Primeira Parte:
DA INFÂNCIA PERDIDA

1
A infância.....
Ah!, a infância perdida!
Hoje é tudo,
tudo o que me resta
nesta vida!.
2
Quando queria escrever,
trancava-me em meu escritório.
Dócil, sorrindo, ela vinha.
Batia na porta e sussurrava:
— Pa..pai!.
Assim, fiz-me poeta.
E, jamais voltei a escrever
uma frase, um verso sequer.
3
Meu pai, alimentava os porcos.
Minha mãe, no batedouro.
E eu,..eu jamais poderia imaginar
que, aquele sonho, um dia,
(já adulto)
me fizesse chorar!.
4
Meus irmãos
abarrotavam a casa
na inocência da algazarra.
Éramos em oito e,
não sabíamos que,
a mãe e o pai
valiam por mais de mil!.
 5
Quando meu avô morreu,
era madrugada de natal.
Então, descobri que,
Papai Noel,
jamais voltaria
a brincar em meus sonhos.
 6
Quando o crepúsculo surgia
modorrento, interiorano,
meu coração passarinho
e meu pensamento cigano
traziam-me uma melancolia
e uma saudade do que não vivi....
Então, de repente,
nem alegre, nem contente,
eu voltava a ser gente:
e me punha a sonhar!.
7
Pelos trilhos de terra,
cercado pelo mato rasteiro,
durante a minha infância
— a voar em pensamentos —,
conheci o mundo inteiro!
 8
Quantas varandas!
Terrenos baldios e quintais!
São memórias da infância distante,
perdida no tempo;
são retalhos de sonhos,
costurando os meus “ais”!.
 9
O cachorro vira-latas
pelo quintal estirado...
A cadeira de palhinha,
o olhar equidistante...
Parece que foi ontem!
Parece...
Mas, bem sei:
foi num tempo inexistente
em que a paz inda era Lei!.
 10
A solidão do homem já feito
dói, dilacera, amarga no peito.
A solidão do menino, não!.
Povoada por sonhos, fantasias,
nem parecia ser solidão!.
 11
Quando se envelhece
a vida parece
transformar-se num passarinho.
Bate as asas e,
se nos foge de mansinho!.
 12
Às vezes, a gente pensa na vida
com uma saudade danada!.
È feito quem sabe perdê-la.
É feito quem chega
ao fim da estrada!.
13
O sonho do menino
franzino, alado...
Hoje traz os pés no chão.
Passarinho engaiolado!.
 14
Sei que jamais
voltarei a ser eu mesmo.
É que, de tanto sonhar,
fui me perder por aí
para, nunca mais voltar!.
 15
A correr pelo mato
(na infância)
sentia-me leve, solto...
Hoje adulto, na cidade,
sinto-me um pobre,
doentio homem morto.
16
As primeiras palavras
brotam feito asas!.
E, restam por toda a vida
(bailando nos corações dos pais),
pairando pela casa.
17
Abandonado, o menino
vivia sempre
—eternamente—,
contente e sorrindo!.
18
Aos 39 anos
ainda vivo de sonhar.
É que a criança
no adulto,
vem estar.
19
Na solitude silente
da madrugada,
observo as estrelas.
Criança curiosa.
Mais nada.

20
Minha esposa, minha filha...

O que mais resta
(exceto a infância perdida),

em tudo o que me resta de vida?!.