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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

No Uruguai, casas de terra tornam-se opção sustentável e ganham popularidade

Segundo a Unesco, mais da metade da população mundial vive em casas de barro e não de cimento. O uso de recursos naturais para construção de casas ainda é pouco difundido na arquitetura.
A tecnologia é antiga, mas foi praticamente esquecida após o uso do cimento na reconstrução dos danos da Segunda Guerra Mundial. Apenas nos anos 70, com a crise energética, pesquisadores passaram a resgatar o uso da terra nas construções.
Divulgação
Casa de Terra construída no Uruguai. Segundo grupo de arquitetos, os moradores dessas casas são pessoas com recursos econômicos que querem viver em casas sustentáveis
Uruguai
O Uruguai vive uma explosão de construção de casas verdes, que utilizam elementos da natureza como matéria-prima. As estruturas são feitas de concreto e o revestimento de materiais naturais, como palha, terra, madeira, pedra e cana. Essa combinação garante segurança, comodidade e isolamento térmico.
Os arquitetos que constroem essas casas fazem parte do grupo Pro Terra, uma organização latina que promove esse tipo de construção. Segundo o grupo, existem mais de 20 combinações de material, que são implantados de acordo com as variações de cada local. Eles também costumam utilizar gesso, azulejo e cerâmica para os acabamentos.
Como o Uruguai enfrenta variações climáticas, com chuvas intensas, altas temperaturas no verão e forte inverno, as casas costumam ser reforçadas com pedra ou gesso, telhados anti goteiras e rebocos do barro que permitem a ventilação.
As casas, costumam ser mais baratas que as tradicionais. Uma construção de 50 metros quadrados pode ser feita com cerca de US$ 5 mil dólares( cerca de RS$ 11 mil reais). Porém, são poucos os arquitetos que realizam o projeto, que também pode ter o valor alterado de acordo com a escolha do material.
Com informações do República. 

Redação em 

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