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domingo, 20 de outubro de 2013

Casa


Eu quero me comunicar com cada um que veio
E já que estou aqui eu não quero fazer feio
Pois se não viemos a este mundo a passeio
Já é tempo de olho no olho e não só de e-mail.
Quero falar pessoalmente ao coração sem rodeio
Mas se você está distante onde só chega o correio
Nesse mundão de meu Deus, este Deus que eu tanto creio
Me mande uma carta, um bilhete, e eu prometo que leio

Ô de casa, dá licença/ Sou do Rio Maranhão
Faz parte da minha crença/ Chegar ao som de uma canção

O Nordeste é bom, mas não é bombom com recheio
Mas tudo que me custa caro, eu dou um jeito e barateio
Na escuridão viro luz e o caminho eu clareio
E antes que a casa caia, eu me transformo em esteio.
Tô na área e não aceito ser jogado pra escanteio
Dou a cara às palmas e as vaias a tapa eu floreio
Lá na Ilha do Amor a maré vai e vem com galanteio
E se a vida é uma escola, então vai ter que ter recreio.

Ô de casa, dá licença/ Sou do Rio Maranhão
Faz parte da minha crença/ Chegar ao som de uma canção.

Bom mesmo é amar e amar e amar sem receio
E se não amo meu inimigo, mas também não odeio
Se me convidar para a ceia, eu sento à mesa e ceio
O trânsito para a paz tem que ser livre, sem bloqueio.
Mas cuidado com a paixão, faça a manutenção do freio
Um coração apaixonado quer tudo, todo, não divide ao meio
Amo esta pátria amada idolatrada e salve salve o seu seio
Mas sou filho, tenho direitos, neste país que é nosso e não alheio.

Ô de casa, dá licença/ Sou do Rio Maranhão
Faz parte da minha crença/ Chegar ao som de uma canção.



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